sexta-feira, 11 de maio de 2012

Das Testament des Dr. Mabuse (1933)

Como grande admirador de Fritz Lang, passando já aqui dois dos seus filmes, os clássicos “Metropolis” (1927) e “M” (1931), expondo agora aqui “Das Testament des Dr. Mabuse” (The Testament of Dr. Mabuse), o segundo filme e na minha opinião, o melhor da série Dr. Mabuse, personagem criada pelo romancista Norbert Jacques.
Basicamente dividido em 3 partes, “Dr. Mabuse, der Spieler” (1922), “Das Testament des Dr. Mabuse” (1933) e “Die tausend Augen des Dr. Mabuse” (1960), a noção da personagem Dr. Mabuse por Fritz Lang, vem da ideologia exposta pelos nazis na boca de um louco: Dr. Mabuse, advertindo para uma ameaça iminente, que em breve se tornaria numa realidade: o holocausto nazi, que terminaria com a morte de 7 milhões de polacos, entre os quais 3,5 milhões de polacos judeus, 2,6 milhões de judeus, 6 milhões de civis eslavos, 4 milhões de prisioneiros de guerra soviéticos e 1,5 dissidentes políticos.
Por isso foi proibido a sua exibição na Alemanha, durante aproximadamente duas décadas, sendo posteriormente restaurado pelo Arquivo de Cinema Alemão e o Museu de Cinema de Munique.
No elenco, Rudolf Klein-Rogge é Dr. Mabuse, To Wernicke o Inspector Lohmann, Oscar Beregi Sr. o Professor Baum e Theodor Loos o Dr. Kramm, actor que também participou em “Metropolis”.

Uma rede terrorista está à solta em Berlim. Seu objetivo é promover caos e anarquia, utilizando-se de instruções do Dr. Mabuse, que encontra-se em um hospital para doentes mentais em estado catatônico. O inspector Lohmann é o responsável pela investigação do caso, e vai apertando o cerco através de provas cada vez mais estranhas.

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